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Tag Archives: Mechas
O porquê de que nunca veremos mechas tomarem o lugar dos tanques nos campos de batalha.
Primeiro, vamos entender quais são as diferenças e similaridades entre um tanque convencional nos dias de hoje, como o M1 Abrams, e um mecha pseudo-realista, como um desses de Front Mission, além de conhecer o seu papel no campo de batalha.
Tanques oferecem suporte para a infantaria, servindo de ponta-de-lança para as forças secundárias e menos capaz de se proteger em combate. Bem armados e protegidos, tanques possuem poder de fogo para destruir fortificações improvisadas e interromper ataques de RPGs (sem trocadilho) e blindados menores. Para um mecha conseguir tomar o lugar de um tanque, ele precisaria ter poder de fogo, blindagem adequada e mobilidade regular.
Mechas possuem duas pernas. Isso implica em seis coisas:
- Negativo. Basta uma perna ser destruída por um ataque de RPG ou explosivo improvisado para que o mecha seja inutilizado. Vale lembrar que uma perna robótica inteira vale MAIS, monetariamente falando, que uma esteira de tanque, e que, para o inimigo, o valor tático é o mesmo.
- Negativo. A pressão exercida pelos pés no solo é muito maior que pela esteira, já que a área da sola do pé é menor. Isto se torna um problema para atravessar lamaçais e outros terrenos difíceis, hipótese que deve ser levada em conta durante uma guerra.
- Negativo. Um mecha é mais instável. Bastaria um cabo de aço fixamente preso no meio do caminho para que ele se desequilibrasse e caísse, se tornando alvos de ataques e perdendo um precioso tempo para se defender, isto é, se ele for capaz de se levantar!
- Negativo. A velocidade de locomoção de um mecha, mesmo em uma estrada, seria inferior ao deslocamento de um tanque. Uma saída, ao menos para terrenos regulares, seria instalar “rodas” nos pés e ativar um motor, como num carro.
- Negativo. Por ter pernas assim como um soldado, o mecha acaba tendo uma área vertical muito maior que um tanque. É basicamente o mesmo princípio para um soldado ficar deitado quando está num tiroteio: Isso reduz as chances de ser acertado. Sim, eu sei que ele pode se abaixar, mas quando um tanque e um mecha são pegos de surpresa, um deles já está na posição ideal, e não é o mecha…
- Positivo. Finalmente, algo bom para o mecha. O deslocamento em duas pernas permitiria que ele pudesse andar sobre terreno acidentado e inclinado com uma maior facilidade que um tanque.
Possuir dois braços é uma característica dos mechas, o que implica em:
- Positivo. Possuir braços com manipuladores abre caminho para o “equipamento de mecha”, isto é, armas de tamanho apropriado para um soldado de aço. Com isso, é possível trocar de arma com outro mecha caído, assim como um soldado faz.
- Negativo. O problema é que basta um explosivo detonar no local certo para render um braço inútil, então as armas deveriam ser instaladas no tronco, que é mais resistente, nos fazendo questionar então sobre a real utilidade de braços mecanizados.
- Positivo. Manipuladores e braços permitem a um mecha sozinho realizar tarefas que poderiam precisar de vários soldados ou outro veículos, como remoção de detritos.
Quanto à tripulação, um mecha que queira não ser inadequadamente grande deve possuir, no máximo, dois tripulantes. Tanques geralmente possuem três: O piloto, o gunner e o comandante. Outro problema é como manter o senso de direção do piloto, já que é muito fácil ser atordoado por uma explosão e cair. Ghost in the Shell, salvo engano, mostra que os pilotos devem conectar um cabo ao cérebro para adquirir o senso de equilíbrio do mecha como um todo.
No final das contas, um mecha seria muito provavelmente mais caro que um tanque, cumpriria o mesmo papel, embora de maneira pior, e seria destruído por um A-10 da mesma maneira que tanques são hoje em dia.
Este mecha apareceu na 3ª aventura da minha mini-campanha 2025, que era um ataque de várias forças mercenárias a uma base de pesquisas russa no meio da Sibéria. Após deceparem a mão do warden e usar suas digitais para obter acesso à ala do experimento central – uma máquina com IA capaz de prever o futuro próximo – os PJ’s desceram vários metros através de um elevador de carga incinado. Aguardando eles, uma emboscada de soldados e e o brinquedinho acima.
Ele não é, porém, exatamente como na ilustração. Por ser relativamente primitivo, o mecha possui um cockpit aberto que deixa o piloto vulnerável a ataques diretos. Ele não deve ser usado por forças policiais, já que é extremamente bem armado, e sim por militares. Sua auto-destruição explosiva também é um dispositivo para evitar que caia em mãos erradas, bem como possível arma em último caso.
Mecha Grande/Large Mecha
Pontos de Vida/Hit Points: 100
Dureza/Hardness: 10 (Aluminsteel)
Atributos/Abilities: For/Str 18, Des/Dex 10
Defesa/Defense: 16 = 10 + 3 [duraplastic] + 4 [bulwark] –1 [tamanho/size] (+mod. des. piloto +esquiva piloto/+pilot dex. mod. +pilot dodge)
Penalidade de Armadura/Armor Penalty: -4 (Duraplastic Armor)
Deslocamento/Movement: 9 m/ 30 ft
Alcance/Reach: 3 m / 10 ft
Dimensões/Dimensions: 3m x 3m x 3m/10 ft x 10 ft x 10 ft
Peso/Weight: 820 kg / 1800lb
Ataque/Attack: Pancada/Slam 1d8+4
Cobertura/Cover: 3/4 (+7 Defesa/Defense, +3 Reflexos/Reflex)Capacete/Helmet: Cockpit
Tronco/Torso: Cockpit
Costas/Back: M-55 CRUD Rocket Launcher (6 pack missiles)
Ombros/Shoulders: M-55 CRUD Rocket Launcher
Braço Esquerdo/Left Arm: Bulwark Tactical Shield
Braço Direito/Right Arm: M-9 Barrage Chaingun
Botas/Boots: Chaff (Ação de movimento, dura 2 rounds, Def +4 contra mísseis/Move action, duration 2 rounds, Def +4 against missiles)
Extra: Auto-destrução/Self-Destruct (Ação de Rodada completa/Fullround action)COMM System
Targeting HUD: +1 nas rolagens de ataque
Nuclear Power Core: Ao ser destruído, 8d12 de dano no piloto e 6d12 criaturas até 27 m/ 90 ft.M-55 Crud
Dano: 10d6
Crítico: —
Tipo de Dano: Cortante/Fogo
Munição: 1 (Interna)
Raio de Efeito: 6 m / 20 ft.
Teste de Reflexo: 17, Metade/Half
Incremento de Distância: 60 m / 200 ft.
Cadência: S (Tiro único)Esta arma ignora 10 pontos de dureza.
This weapon ignores 10 points of hardness.M-9 Barrage Chaingun
Dano: 2d8
Munição: Cinta (5.56mm)
Crítico: 20/x2
Tipo de Dano: Ballístico
Incremento de Distância: 18 m / 60 ft.
Cadência: A (Automática)
Recuo: 0 (Burst/Autofire -1)
Dano Extra Autofire: +8
Munição: Cinto Glaser (300 balas, -2 ataque, +2 dano)
Um grande problema da guerra moderna é o peso do equipamento que os soldados têm que carregar. Sacos de dormir, equipamento para visão-noturna, munição, proteção pessoal, carregar tudo isso tem seu preço: Os combatentes sobre-carregados perdem mobilidade e se cansam mais rápido.
Em 1965 a General Electric iniciara o projeto Hardiman, que tinha como objetivo criar um exoesqueleto capaz de levantar cerca de 680 quilos. Em sua concepção, o Hardiman deveria ser capaz de ser utilizado em ambientes extremos, como o espaço-sideral, em construções submarinas, usinas nucleares e no carregamento de bombas. Infelizmente para a General Electric e todos nós, surgiram problemas durante o desenvolvimento, como a instabilidade do protótipo e sua capacidade funcional reduzida à metade. Assim, o Hardiman foi engavetado e esquecido por muito tempo.
Recentemente duas notícias mostraram que já era hora da humanidade retomar seu plano megalomaníaco nipônico projeto para o desenvolvimento de exo-armaduras. Primeira, a SARCOS apresentou um modelo de exo-armadura que é capaz de aumentar o peso carregado pelos soldados, efetivamente, sua força. Abaixo coloquei o vídeo de demonstração das capacidades dela, e como vocês poderão ver, ela parece ter excelentes capacidades de destreza manual. É claro que ainda não possui nada que se pareça com uma mão, mas o principal, a força, já está lá. Pelo que pode ser averiguado, a SARCOS tem planos para incluir também proteção balística no modelo, isto é, instalar uma armadura. Se isso for verdade, bastarão apenas alguns poucos passos para que tenhamos um exo-esqueleto que possa utilizar armamento mais pesado, como uma M2HB, ou para quem não entendeu, uma arma com calibre maior que as dos rifles comuns de hoje em dia.
A outra notícia sobre exo-esqueletos vem do Japão. A universidade Tsukuba está desenvolvendo o HAL, sigla para Hybrid Assistive Limb, que visa auxiliar a enfermagem num país onde uma significativa porcentagem da população já é idosa e sua pirâmide social já apresenta problemas. Diferentemente da Sarcos XOS, o HAL capta os estímulos elétricos dos músculos através de eletrodos e ativa os servomecanismos que fazem com que a armadura copie o movimento do usuário. Cybercops, alguém?
Vídeo de demonstração do Sarcos XOS: