Pular navegação

Category Archives: Internet

Enquanto isso, numa comunidade do Orkut…

2 Guerreiros de D&D 3.X lutando parecem galeões trocando tiros de canhão: um para na frente do outro e ficam trocando saraivadas até só sobrar um.

Por Havoc

Por Havoc

Meu twitter já tem uns 4 ou 5 dias de vida.  Adicionei uns amigos, uma galera do RPG da internet, algumas pessoas que admiro o trabalho, além dos twitters de empresas. Apesar de toda essa diversidade inimaginável, venho percebendo algumas coisas sobre ele que me fizeram refletir sobre sua momentaneidade e hipertrofia.

O Twitter é um site onde você publica textos curtos, de uns 140 caracteres, para que as pessoas que te seguem. Você, por sua vez, vê as atualizações das pessoas que escolheu seguir. É possível conversar nele com seu amigo, presumindo que ambos tenham se “adicionado”, embora não seja tão prático pelo tamanho limitado da mensagem.

Acontece que desses quatros grupos que eu mencionei anteriormente, todos tem interesses e fins diferentes. Alguns motivam o Twitter, enquanto que outros se aproveitam dele.

O grupo dos amigos, por exemplo, eu comecei a seguir para trocar idéias e opiniões pessoais, mesmo que numa conversa improvisada no espremido espaço. Beleza, funciona para isso, pois diz o que cada um está fazendo ou pensando no momento.

O grupo dos bloggers de RPG, porém, não deu certo. A maioria criou twitters pessoais, e por isso eu acabava vendo muitas pessoas soltando muitas mensagens que eu não achava relevante, sem falar que em alguns casos a quantidade de spam irritava. Evidente que aqui o problema tinha sido eu adicionar essas pessoas ao esperar outra coisa.

As “celebridades”, por assim dizer, é que são uma enorme força. Estou seguindo, por exemplo, Banksy, Trent Reznor e William Gibson, e acho o máximo, porque o sistema passa uma sensação de proximidade nunca vista antes. Claro que eu não falo com eles, afinal de contas ninguém quer 3000 chatos no pé, mas só o fato de ver quase que em tempo real o que eles estão fazendo é um enorme avanço se considerarmos o sistema de sites.
Para este grupo, o Twitter é um útil e poderoso espaço para propaganda pessoal que é muito mais incisiva e presente, sem que os fãs se manisfetem ativamente, isto é, uma comunicação de mão única.

Por último temos os twitters de pessoas não-físicas. Wired, NewScientist, e algumas bandas. Antes de tudo eles querem propaganda, mas acabam não influenciando tanto o leitor porque todo o seu conteúdo já está em outro canto. A Wired não fica doente, a NewScientist não sai com a mulher para um jantar, o Manowar não comenta um jogo de computador. Eles são úteis, em sua utilidade eles encontram o que querem, mas não necessários.

Meu palpite sobre o Twitter? Tá na moda, e por isso cresce e vai continuar a crescer. Eventualmente a febre vai baixar e o nível de atividade também. A maioria dos usuários experimenta uma vez e não continua a usar o serviço: Nem todo mundo gosta ou tem disponibilidade para isso.

Seus amigos tem twitter e você quer ficar mais a par das novidades de algum ídolo? Então vá em frente e crie o seu. Se só quiser ficar com a parte das celebridades, tudo bem. Mas se o caso for apenas para conversar com os amigos, então melhor ficar com o MSN.

Por Havoc

Por Havoc

Hoje topei com um tópico na RPG Brasil que era um chamado a todos os interessados em colaborar com o desenvolvimento de uma revista digital de RPG chamada de “O Tarrasque”. Eu já sou macaco velho e já vi  mais de uma revista nascer e morrer. Parece, à primeira vista, um objetivo interessante para quem tem tempo e quer lidar mais com o hobby, uma forma construtiva de egocentrismo que constrói uma reputação através dos resultados, mas a realidade é que este tipo de empreitada requer bem mais que disposição, tempo e criatividade.

Antigamente, quando a internet era limitada e os blogs ainda não existiam, estava instalado no Brasil o modelo impresso de revista especializada. Óbvio. Era a única forma de manter um elo com os jogadores do país em escala nacional e sofria limitações: Custo, distribuição e, o mais importante de tudo, material.

Quem é mais velho e já leu as revistas sabe como elas eram: GURPS, D&D, WoD e 3d&t. Vez ou outra surgia uma matéria sobre Tagmar, Ars Magica ou uma simples menção a Toon ou Cyberpunk 2020. Ao contrário de muita gente que opina sobre o assunto seja aqui nos blogs ou no Orkut, não critico a revista por ela ter esta natureza comercial. Fazer uma revista apenas com matérias sobre sistemas obscuros em um nicho que mal há espaço seria suicídio para qualquer empresa. Porém as coisas mudaram.

Lentamente vieram os sites. RedeRPG, Valinor, e logo depois alguns poucos blogs. E depois mais blogs. Começaram a se fundir – um processo natural que já poderia ter sido precognizado antes do Paragons. Durante este processo, as coisas no cenário nacional começaram a mudar radicalmente. Se antes a única fonte regular de notícias e artigos sobre RPG era a revista impressa, que tinha um preço e era limitada, agora os blogs te davam matérias sobre uma infinidade de assuntos e gratuitamente. É claro que há as desvantagens, como a descentralização das informações, coisa que nem mesmo a Lista Lúdica é capaz de consertar.

Na intersecção do declínio das revistas impressas e ascensão dos blogs, vieram então as revistas digitais de RPG. E não foram só uma ou outra, foram várias, como por exemplo a Beholder Cego e a RPG Magazine. Baixei, li e gostei, afinal de contas eles tinham matérias interessantes, traziam notícias, layout e diagramação decentes. Superavam em muito os blogs comuns de RPG, com suas matérias “jogadas” e curtas, na maioria dos casos e rivaliavam com as revists impressas.

O ímpeto momentâneo não constrói nada duradouro, esta é uma verdade especialmente cruel para revistas digitais. A maioria delas não perdurou muito e logo foram abandonadas por conta do stress intenso de produção, o que é bem compreensível.

É possível achar material nacional com qualidade excelente em blogs? Sim, é, basta procurar – e este é o problema. Não é todo mundo que tem tempo para olhar a lista e pegar cada link, um por um, para então procurar minuciosamente algo que interesse nos posts mais recentes. Esse deve ser o papel da revista digital, que atuaria mais como uma coletânea dos melhores artigos de blogs. Ao invés de criar material do nada, realizar parcerias com estes sites especializados, utilizando aquilo que já foi publicado em troca da publicidade da revista.

Esse é a única forma que vejo para o ânimo de levar a publicação adiante não ficar no meio do caminho. Assim todos saem ganhando: Os bloggers, que tem o material divulgado; a revista, que não consome tanto tempo com as matérias; e os leitores, que não sofrem os corriqueiros atrasos.

por Havoc

por Havoc

Não posso deixar de comentar sobre o interessante post do Valberto sobre O Cyberpunk, no qual ele analisa a atual sociedade e as características dela que se assemelham ao mundo imaginado por Gibson. Vale a pena dar uma olhada.

Pensava que era moleza transformar fotos antigamente? Falsificadores já atuavam muito antes do Photoshop! O link, abaixo, mostra uma pequena galeria com informações sobre William Humler, o artista (e fraudador) por trás destas fotos. Linkei aqui porque pode vir a interessar alguém que goste de material “sobrenatural” e vintage.

Através do sempre ótimo Obvious.

Comentário de um amigo: “porra essas fotos de espiritos são mais fake q o ronald mcdonald”

Mais um post sobre quiz, desta vez com um muito interessante. Apesar de meio longo, com 36 perguntas, ele é bem inteligente. Aqui vai o meu resultado.

Congratulations! You are High-Brow, Violent, Experimental and Cynical! These concepts are defined below.

If you’d like a challenge, try your exact opposite, J K Rowling.

Your score

This is how to interpret your score: Your attitudes have been measured on four different scales, called 1) High-Brow vs. Low-Brow, 2) Violent vs. Peaceful, 3) Experimental vs. Traditional and 4) Cynical vs. Romantic. Imagine that when you were born, you were in a state of innocence, a tabula rasa who would have scored zero on each scale. Since then, a number of circumstances (including genetical, cultural and environmental factors) have pushed you towards either end of these scales. If you’re at 45 or -45 you would be almost entirely cynical, low-brow or whatever. The closer to zero you are, the less extreme your attitude. However, you should always be more of either (eg more romantic than cynical). Please note that even though High-Brow, Violent, Experimental and Cynical have positive numbers (1 through 45) and their opposites negative numbers (-1 through -45), this doesn’t mean that either quality is better. All attitudes have their positive and negative sides, as explained below.

High-Brow vs. Low-Brow

You received 1 points, making you more High-Brow than Low-Brow. Being high-browed in this context refers to being more fascinated with the sort of art that critics and scholars tend to favour, rather than the best-selling kind. At their best, high-brows are cultured, able to appreciate the finer nuances of literature and not content with simplifications. At their worst they are, well, snobs.

Violent vs. Peaceful

You received 21 points, making you more Violent than Peaceful. Please note that violent in this context does not mean that you, personally, are prone to violence. This scale is a measurement of a) if you are tolerant to violence in fiction and b) whether you see violence as a means that can be used to achieve a good end. If you are, and you do, then you are violent as defined here. At their best, violent people are the heroes who don’t hesitate to stop the villain threatening innocents by means of a good kick. At their worst, they are the villains themselves.

Experimental vs Traditional

You received 3 points, making you more Experimental than Traditional. Your position on this scale indicates if you’re more likely to seek out the new and unexpected or if you are more comfortable with the familiar, especially in regards to culture. Note that traditional as defined here does not equal conservative, in the political sense. At their best, experimental people are the ones who show humanity the way forward. At their worst, they provoke for the sake of provocation only.

Cynical vs Romantic

You received 19 points, making you more Cynical than Romantic. Your position on this scale indicates if you are more likely to be wary, suspicious and skeptical to people around you and the world at large, or if you are more likely to believe in grand schemes, happy endings and the basic goodness of humankind. It is by far the most vaguely defined scale, which is why you’ll find the sentence “you are also a lot like x” above. If you feel that your position on this scale is wrong, then you are probably more like author x. At their best, cynical people are able to see through lies and spot crucial flaws in plans and schemes. At their worst, they are overly negative, bringing everybody else down.

Uma brincadeira interessante da Wizards. O link está abaixo.


D&D Home PageWhat Monster Are You?D&D Compendium

Suficiente.

Andando pela internet em busca de um nome interessante para um dragao, topei com o The Serene Dragon. Valhe a pena dar uma olhada e ver a lista que eles possuem sobre estas criaturas.

Estou criando aqui dois personagens e os apresentarei em breve. O primeiro ‘e o gigante l’ider da expedicao do post passado, o segundo ‘e um paladino da tirania que tem um estilo bem interessante.